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Alimentos fritos: conhece os riscos associados?
Uns estaladiços palitos de batatas fritas ou o salgadinho crocante que come com frequência, podem ser muito apetecíveis, mas se souber as reais implicações que a ingestão regular de alimentos fritos trazem à sua saúde, certamente que irá pensar duas vezes.
Todos sabemos que o consumo de alimentos fritos não é propriamente saudável, mas são poucas as pessoas que têm consciência que, além das questões associadas ao aumento de peso, a sua ingestão frequente está relacionada com o aumento do risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares e até alguns tipos de cancro.
Ao fritar um alimento vão-lhe também ser atribuídas características inflamatórias, o que pode contribuir para a acumulação de gordura a nível abdominal e levar a resistência à insulina, desencadeando episódios de cansaço, mal-estar, dores de cabeça e falta de energia.
O processo de fritura é um método de confeção de alimentos rápido, ao mesmo tempo que confere características sensoriais diferenciadas, sendo por isso bastante utilizado e apreciado.
A questão é que, durante o aquecimento do óleo, ocorre uma série complexa de reações que leva à sua degradação e à formação de numerosos compostos.
Estas substâncias contaminantes conduzem à formação de substâncias tóxicas, como a acrilamida.
A acrilamida é classificada pela International Agency for Research on Cancer (IARC) como sendo um “composto com prováveis efeitos cancerígenos para os humanos” e está presente, sobretudo, em alimentos fritos ou que vão ao forno, ricos em hidratos de carbono.
É formada pela reação que ocorre através da junção de açúcares simples e aminoácidos específicos, quando expostos a temperaturas superiores a 120º (reação de Maillard).
Durante a fritura, as temperaturas elevadas aliadas à presença da água e oxigénio contidos nos alimentos, dão origem a reações de oxidação do óleo que provocam alterações das suas características originais.
De modo a preservar ao máximo a qualidade do óleo de fritura, é importante estar atento a alguns aspetos indicativos que podem ajudar na tomada de decisão de substituir o óleo por um novo.
- Alteração da cor: o escurecimento está associado à oxidação;
- Alteração do cheiro: odores desagradáveis relacionam-se com a acidificação;
- Alteração do sabor: a alteração do óleo confere um sabor desagradável;
- Libertação de fumos a temperaturas inferiores à temperatura de fritura;
- Formação de espuma abundante;
- Aumento da viscosidade.
Gorduras e temperaturas de degradação:
- Óleo de amendoim: 220º
- Azeite: 210º
- Banha de porco: 180º
- Óleo de girassol: 170º
- Óleo de soja: 170º
- Óleo de milho: 160º
- Óleo de colza: 160º
- Margarina: 150º
- Manteiga: 110º
Para refletir:
Um alimento frito terá necessariamente mais gordura, e consequentemente maior valor calórico, comparativamente a um alimento confecionado de outro modo.
O caso da batata é um bom exemplo, na medida em que a batata frita (palitos) contém cerca de 4 vezes mais calorias do que a mesma batata se for cozida (sem pele) e 6 vezes mais se for frita às rodelas.
Os alimentos fritos não têm necessariamente que ser abolidos da sua alimentação.
Se ingeridos ocasionalmente e forem inseridos num estilo de vida saudável e equilibrado, a palavra-chave é a moderação.
Fale com o seu nutricionista e descubra outros métodos de confeção mais saudáveis e a melhor forma de os incluir na sua alimentação, de acordo com o seu caso e objetivo específico.
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