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Alimentos típicos de Natal
A Ceia de Natal é uma das tradições mais ricas no que à gastronomia diz respeito.
Do clássico bacalhau, passando pelo polvo e cabrito assado, são tantas as iguarias na mesa que o melhor é render-se ao pecado da gula e desfrutar da consoada, mas com conta, peso e medida.
Para evitar dissabores de última hora, planeie tudo com antecedência, faça escolhas alimentares inteligentes e coma com moderação.
Conheça de seguida alguns alimentos típicos de Natal e uma receita de rabanadas no forno, igualmente irresistíveis, mas menos calóricas.
E não se esqueça do mais importante: reúna a família à volta da mesa, partilhe experiências, ofereça sorrisos e distribua amor.
Frutas da época
Numa mesa típica de Natal não poderá faltar um belo enfeite com frutas frescas da época e esta é uma tradição que vem já da época de Roma antiga.
Crê-se que esta era uma forma de prestar homenagem ao solstício de inverno, isto é, noite mais longa do ano, quando a terra atinge o ponto mais distante do sol, o que acontece por volta do dia 25 de Dezembro.
As frutas são excelentes fontes de vitaminas, minerais e fibras, pelo que o seu consumo nesta ocasião é bastante aconselhado.
Uma das melhores estratégias para que os “pecados” de Natal não sejam tão excessivos é juntá-las ao prato principal, por exemplo juntar abacaxi às carnes ou até ameixas.
Frutas secas e oleaginosas
Muito usadas na época Natalícia são também as frutas secas e oleaginosas, tanto como enfeite na própria mesa de Natal, como usadas na confeção de vários pratos e doces de Natal.
Esta popularidade remonta à Roma antiga, onde se crê que cada um destes alimentos tinha um significado diferente: as avelãs poderiam evitar a fome, as nozes simbolizavam prosperidade e abundância e as amêndoas serviam de proteção contra os efeitos do álcool.
Para uma melhor perceção das suas diferenças, as oleaginosas têm na sua composição principalmente gorduras e são exemplos as nozes, castanhas, amêndoas, avelãs e pinhões.
Extremamente ricas em ômegas 3, 6 e 9, têm um papel importante na proteção cardiovascular e no sistema imunológico.
Nelas podemos encontrar minerais como magnésio, fósforo, selénio, mas também fibras.
O único senão é mesmo o seu elevado teor calórico, pelo que se aconselha muita moderação no seu consumo.
Por sua vez, as frutas secas são também conhecidas por frutas desidratadas: passas, ameixas secas, tâmaras, figos secos ou damascos.
Fornecedoras por excelência de fibras, fazem com que a sensação de saciedade seja maior, bem como conseguem auxiliar no trânsito intestinal.
Possuem ainda vitaminas lipossolúveis A e D, vitaminas hidrossolúveis do complexo B e minerais como cálcio, selénio, potássio e magnésio.
Bolo-Rei
Outra das tradições natalícias bem portuguesa, é a presença indispensável, na ceia de Natal, do bolo-rei.
Originário da conceituada pastelaria francesa a sua introdução em Portugal remonta ao ano de 1870 em Lisboa.
Desde então foi ganhando adeptos e, nos dias de hoje, não há confeitaria que não o fabrique ou venda.
Bolo de massa fina misturada com frutos secos e cristalizados e decorado com fruta cristalizada e açúcar branco, o bolo rei não deixa de ser bastante calórico, contudo é difícil apurar, dada a grande variabilidade de ingredientes e diferentes formas de confeção, o seu real valor calórico por porção.
Ainda assim e por comparação com outros doces típicos de Natal, como as rabanadas, os sonhos e as filhós, não é o mais calórico.
Existem ainda outras variantes, menos calóricas, como o bolo-rainha ou bolo-rei amassado.
Um dos detalhes que distinguia este bolo dos demais era a presença de uma fava e de um brinde (metálico ou de cerâmica), mas as recentes regras de higiene alimentar proíbem a sua confeção com estes.
Ainda assim, não há Natal em casa portuguesa em que ele não esteja presente.
Rabanadas
Este doce tão típico da época natalícia é feito com base de pão, leite e ovos e diz-se que seria numa tentativa para melhorar a recuperação das mulheres no pós-parto.
Na sua confeção original poderão tornar-se bastante calóricas, uma vez que são fritas.
Mas nós damos uma ajudinha e apresentamos uma versão mais light para que também possa disfrutar desta iguaria, mas sem excessos.
Rabanadas no forno
Ingredientes:
- 2 pães (de preferência sem glúten), tipo cacete com 500g cada
- 500ml de leite magro
- 4 ovos inteiros
Modo de preparação:
Preferencialmente deve usar-se pão com dois dias, pelo menos.
Cortam-se as fatias obliquamente para que se tornem mais compridas, com a espessura de um dedo.
Colocam-se num tabuleiro e regam-se com o leite frio, de modo a ficarem bem demolhadas.
Em seguida, batem-se os ovos.
Pega-se nas fatias de pão, escorrem-se e passam-se pelos ovos batidos, colocando-as num tabuleiro untado com um pouco de azeite.
Levam-se ao forno bem quente durante cerca de 20 min virando a meio do tempo.
Retiram-se e regam-se com o molho.
Molho de rabanadas
- 300g de açúcar
- 3 dl de água
- Uma casca de laranja
- 1 pau de canela
- Meio cálice de vinho do Porto
Modo de preparação:
Mistura-se o açúcar com a água e a casca de laranja, leva-se ao lume e deixa-se ferver durante três minutos.
Junta-se o vinho do Porto, deixa-se levantar fervura e retira-se do lume.
Boas festas!
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