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Bolas de Berlim na praia? Ups!
Esta delícia fofa e doce é uma das tentações de verão e muito apreciada por miúdos e graúdos.
A mistura entre o seu sabor doce e o salgado do mar, complementada com o sol e a areia da praia, fazem da sua ingestão uma experiência única de sabores.
As bolas de Berlim chegaram a Portugal pela mão de uma família alemã durante a II Guerra Mundial e originalmente o seu sabor era de frutos vermelhos.
Os portugueses rapidamente se renderam a este pecado da gula e atualmente consomem, em média, duzentas mil por dia, fazendo da bola de Berlim o terceiro bolo mais vendido em Portugal, depois dos pastéis de nata e dos croissants.
Existem para todos os gostos e o difícil mesmo é escolher.
Com ou sem creme, com a massa tradicional, de alfarroba, beterraba (ou “red velvet”) e mais recentemente até de spirulina.
Quanto aos recheios possíveis, há mais de uma dezena de sabores: desde o tradicional creme de pasteleiro, ao mirtilo, maçã, limão, maracujá, quiwi, coco, morango e vários tipos de chocolate, incluindo chocolate branco.
Nutricionalmente falando…
Se não consegue resistir, saiba que uma aparentemente inofensiva bola de Berlim pode arruinar-lhe a dieta e a tentativa de perder esses últimos quilos que tanto anseia.
A receita leva farinha de trigo, fermento, açúcar, leite, manteiga, ovos e sal.
A massa é frita em óleo e polvilhada com mais açúcar.
Não sendo a vilã nem a má da fita, a verdade é que, de acordo com a Tabela de Composição de Alimentos do Instituto Nacional de Saúde (INSA) Dr. Ricardo Jorge, uma bola de Berlim com 100g tem cerca de 400 calorias, na versão sem creme.
Com creme, dependendo do tipo de recheio utilizado, pode facilmente atingir 600 calorias.
Ou seja, esta pequena bomba calórica fornece-lhe a energia equivalente a cerca de 3 pastéis de nata.
E a versão com beterraba ou spirulina pode ser nutricionalmente mais interessante, mas isso não transforma a bola de Berlim num alimento híper saudável nem lhe retira propriamente valor calórico.
Cuidados de segurança alimentar…
Ao contrário do que possa pensar, segundo a ASAE – Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, a venda de bolas de Berlim na praia, com ou sem creme, nunca esteve sujeita a qualquer impedimento legal e não é obrigatório serem transportadas em caixas refrigeradas.
No entanto, tratando-se de um alimento, a sua comercialização obriga ao cumprimento de regras de segurança alimentar, como a proteção de qualquer forma de contaminação e deterioração.
Posto isto, as bolas de Berlim devem ser comercializadas e consumidos num curto espaço de tempo, pelo que cabe ao vendedor garantir a sua frescura.
Com o tempo quente todo o cuidado é pouco e se tem dúvidas quanto ao grau de frescura da bola de Berlim, principalmente na versão com creme, não arrisque.
Não deixe que seja um bolo a estragar-lhe o dia de férias.
Posto isto, se consumida de forma ocasional e no âmbito de uma alimentação saudável e equilibrada, a bola de Berlim não tem de ser eliminada.
Como em tudo na vida, o segredo é a moderação e tudo é permitido, desde que com conta, peso e medida.
Para ter um plano alimentar adaptado a si e ao seu objetivo específico fale com o seu nutricionista.
Visite-nos numa Clínica Persona perto de si e agende uma Consulta gratuita e sem compromisso. Só assim é possível saber qual a melhor estratégia a seguir e ter a garantia de um acompanhamento personalizado e adaptado às suas necessidades específicas.