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Bulimia: muito mais que uma questão de gula
Que atire a primeira pedra quem nunca se rendeu ao pecado da gula!
Mas a bulimia é muito mais que isso e não pode ser encarada de ânimo leve.
É um transtorno do comportamento alimentar que requer tratamento especializado e uma abordagem multidisciplinar.
Sabia que, de acordo com os estudos epidemiológicos existentes em Portugal, a bulimia atinge cerca de três por cento das raparigas entre os 18 e os 30 anos?
Embora mais frequente no género feminino, em adolescentes e jovens adultas, este transtorno é transversal e a sua incidência tem aumentado nos últimos anos.
As causas da bulimia são várias e para esta condição contribuem múltiplos fatores biológicos, emocionais e sociais.
Destaca-se a valorização da aparência física, com uma preocupação excessiva com o corpo e com o peso, uma baixa autoestima e sensação de incapacidade de controlar o comportamento alimentar.
As tentativas fracassadas de controlo de peso, juntamente com a influência da comunicação social e a busca de um ideal de magreza facilitam o aparecimento desta problemática.
Sinais de alerta:
– Ingestão de grandes quantidades de comida de uma forma compulsiva;
– Comportamentos compensatórios do ganho de peso, como provocar o vómito;
– Jejum ou uso de laxantes ou diuréticos;
– Prática excessiva de exercício físico;
– Atitude crítica em relação à imagem e ao corpo.
Diagnóstico
Considera-se estar perante um quadro de bulimia quando os comportamentos de ingestão compulsiva e os compensatórios disfuncionais acontecem, em media, pelo menos duas a três vezes por semana durante três meses.
Nos episódios compulsivos, chegam a ser ingeridas, em média, duas a cinco mil calorias, havendo relatos de casos onde se alcançam mais de quinze mil calorias.
Os alimentos preferidos são, por norma, altamente calóricos: doces, bolos, bolachas, chocolates, gelados, leite condensado, pipocas, salgadinhos e pizza, todos consumidos de forma descontrolada.
Ao contrário da anorexia nervosa, os pacientes com bulimia apresentam geralmente peso normal ou um ligeiro excesso de peso e andam constantemente num ciclo vicioso de compulsão/purgação.
Complicações
Quando a bulimia não é devidamente controlada podem surgir várias complicações, dependendo do tipo de método compensatório que é utilizado.
Entre as mais comuns está a desidratação, deterioração dos dentes e gengivas, problemas digestivos, insuficiência renal, problemas cardíacos, ciclo menstrual irregular, ansiedade ou depressão.
Tratamento
É importante a adoção de um estilo de vida saudável e a identificação precoce dos sinais de alerta.
O tratamento pode requerer psicoterapia e intervenção farmacológica.
A nível nutricional é essencial que se faça uma reeducação alimentar e se adquiram novos hábitos, de modo a se corrigirem os desequilíbrios resultantes da bulimia.
É importante procurar apoio especializado e falar com o seu nutricionista: só assim é possível saber qual a melhor estratégia alimentar a seguir e ter a garantia de um acompanhamento personalizado e adaptado às suas necessidades específicas.
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