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Efeitos da cafeína na nossa saúde
A cafeína, estimulante do sistema nervoso central, muito associada à ingestão de café, de entre os mais de mil compostos do mesmo é a que se encontra em maior percentagem, faz também parte da composição de outros alimentos e bebidas como o:
- chocolate (quanto maior teor de cacau maior concentração de cafeína),
- chá (preto e verde principalmente),
- guarana,
- bebidas energéticas e
- vários refrigerantes, portanto, mesmo que não seja consumidor habitual de café, pode, mesmo sem saber, estar a consumir alguma cafeína, o que não é obrigatoriamente mau conforme vamos demonstrar neste artigo.
No ser humano a cafeína é rápida e completamente absorvida após ingestão oral, passando livremente a barreira hemato-encefálica e sendo, dependendo do indivíduo, metabolizada totalmente ao fim de 2:30h a 4:30h a nível hepático.
Logo, a sua ação a nível cerebral, é sentida pouco após a sua ingestão.
É inibidora dos recetores da adenosina, ativando a libertação, principalmente, de neurotransmissores excitatórios, dando sensação de energia, modelando positivamente a nossa disposição e aumentando a nossa concentração, memória e sentido de alerta.
Conforme verificamos, uma dose baixa (50 a 200 mg) de cafeína tem efeitos positivos, contudo, uma toma isolada superior a 400 mg pode desencadear efeitos negativos como ansiedade, nervosismo, taquicardia, insónias e tremores.
A Autoridade Europeia de Segurança Alimentar considera que doses individuais até 200 mg cafeína e com limite de 400 mg diárias (aproximadamente 5,7 mg/kg de peso corporal) não traz qualquer tipo de problema para a população adulta, salvo determinados grupos de risco e grávidas.
Para melhor entender estes limites em baixo indicamos médias de concentração de cafeína em vários produtos:
- 1 chávena café expresso – 60mg/30ml
- 1 chávena de chá preto – 32mg/150ml
- 1 Ice Tea – 20mg/330ml
- 1 bebida energética – 80mg/330ml
- 1 refrigerante sem açúcar – 41mg/330ml
- Chocolate de leite – 6mg/30gr
- Chocolate preto – 60 mg/30gr
Alguns estudos observacionais apontam ainda efeitos positivos no consumo regular de cafeína ao longo da vida, em especial na prevenção do declínio cognitivo, do risco de acidente vascular cerebral e de doenças degenerativas do sistema nervoso central, como o Parkinson e Alzheimer.
É também demonstrado que a cafeína potencia o efeito de alguns analgésicos usados na dor de cabeça e enxaqueca, pelo que já a vemos incorporada na composição de alguns deles.
Apesar de ser um estimulante e ao contrário do que se possa pensar, um consumidor moderado de cafeína, não fica dependente desta e as dores de cabeça que possam surgir como sinal de abstinência desaparecem ao fim de 36:00h a 48:00h.
Conclusão
Como conclusão importa mencionar que estas alegações derivam essencialmente de estudos observacionais, sendo necessários mais estudos randomisados sobre o tema com amostragens relevantes e representativas de modo a confirmar as mesmas.
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