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Esteatose hepática: o que é, causas, sintomas e tratamento
A esteatose hepática, condição mais conhecida como fígado gordo, é uma doença crónica do fígado caracterizada por gordura excessiva no órgão e normalmente associada à obesidade.
Existir gordura no fígado é normal, sendo que um fígado saudável deverá conter até 5% de gordura. No entanto, valores acima deste são considerados como anormais e logo um fígado com elevado teor de gordura.
Nos piores casos, quando a gordura no fígado existe em grandes quantidades, as células do fígado podem inflamar e sofrer danos, evoluindo assim para uma condição mais grave, a esteato-hepatite.
Esta condição, esteato-hepatite, sendo mais grave, poderá, a longo prazo, provocar a destruição do tecido hepático e o desenvolvimento de cirrose.
Principais causas de esteatose hepática:
- O consumo frequente e exagerado de álcool é a principal causa de esteatose hepática, sendo que, em média, o consumo de 40 gramas de álcool por dia durante 10 anos, aumenta drasticamente o risco de desenvolver esteato-hepatite, um dos estágios mais avançados da doença;
- Obesidade: mais de 80% dos pacientes com esteatose hepática sofrem deste problema, criando assim uma relação direta entre o aumento de peso e o aumento de risco de desenvolver doença
- Diabetes: devido à resistência à insulina, a diabetes condiciona uma maior suscetibilidade a desenvolver a doença;
- Hipotiroidismo, gravidez e tabagismo são também outras das causas da doença.
Sintomas
Num estágio inicial, a doença normalmente não apresenta sintomas, surgindo apenas nos estágios mais avançados, sendo os mais comuns:
- perda de apetite;
- Dor do lado superior direito da barriga;
- Barriga inchada;
- Fezes esbranquiçadas;
- Cansaço frequente;
- Dor de cabeça constante;
- Enjoos;
- Cor amarelada dos olhos e da pele.
Tratamento
O melhor tratamento para a esteatose hepática nos seus estágios iniciais é a prevenção, com uma mudança nos hábitos e estilo de vida.
Uma dieta saudável, propicia à perda de peso, é indicada, devendo conter muitas frutas, cereais, legumes e peixe.
Sendo a prática regular de exercício físico, se possível associada a um acompanhamento com tratamentos localizados e a eliminação do consumo de álcool são igualmente importantes.
No pior cenário, esta doença, pode culminar com o desenvolvimento de carcinoma hepatocelular ou cancro no fígado, sendo o único tratamento possível, nesta fase, o transplante do órgão, realçando ainda mais a importância de tratar esta doença nos seus estágios iniciais com uma mudança no estilo de vida.
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