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Gosta de alheiras?
Tipicamente portuguesas, mais especificamente da região transmontana, as alheiras, com possível origem no século XVI, são apreciadas por todos os portugueses, mas nem sempre preparadas e confecionadas da melhor forma.
Já veremos de seguida!
A sua origem, pensa-se estar muito ligada à necessidade que os judeus tinham de, em plena época de perseguição e tortura, a Inquisição, se fazerem passar por cristãos de modo a evitarem os inquisidores.
Assim e para não levantarem suspeitas, simulavam rituais católicos e fingiam consumir carne de porco, proibido pela lei judaica.
Para tal, inventaram uma salsicha, que em tudo se assemelhava aos tradicionais chouriços e farinheiras com carne suína consumidos pela generalidade da população, mas feitas somente de pão e carnes de aves tendo assim nascido a alheira.
Nos dias de hoje as alheiras já contêm carne de porco e foram uma forma dos nossos antepassados e à semelhança do que acontece com outros enchidos, preservarem, através do fumeiro, as carnes durante mais tempo, podendo ser consumidas com segurança mais tarde.
Na sua preparação, além da carne de porco é usada carnes de aves, carnes de caça (opcional), pão regional de trigo, banha de porco, azeite, sal, alho e colorau.
Depois de tudo cozido e desfiado procede-se ao enchimento da tripa natural de vaca ou artificial e posterior selagem com fio de algodão. De seguida, são tradicionalmente fumadas durante 8 dias com lenha de carvalho ou oliveira.
Nutricionalmente as alheiras são muito ricas em gordura, sendo esta responsável por 60% do valor calórico final do produto, sendo os restantes 40% distribuídos por hidratos de carbono e proteínas.
Têm também teores de sódio elevados e são pobres em fibras alimentares sendo, por outro lado, uma excelente fonte de proteína e ricas em vitaminas lipossolúveis.
Podendo ser preparadas de diversas formas.
Devemos evitar fritar uma alheira e muito menos acompanhá-la com batata frita e ovo estrelado.
O seu elevado conteúdo em gordura, pede uma preparação lenta (40 a 60 minutos) em lume brando no forno e um acompanhamento com batata cozida e grelos de nabiça, de modo a equilibrarmos a pobreza nutricional da mesma.
Não sendo uma refeição que se possa comer todos os dias, ocasionalmente e devidamente preparada, pode perfeitamente ser integrada na nossa alimentação.
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