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Intolerância à lactose
Sabia que em Portugal, segundo dados da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia, um terço da população é intolerante à lactose?
E a nível mundial, cerca de 70% dos adultos?
Pois é, é bem mais comum do que pensava.
Nota que, quando consome leite ou alguns dos seus derivados, fica com desconforto abdominal, náuseas ou flatulência?
Então, talvez faça parte desse grupo e este texto é para si. Fique a saber mais sobre o assunto!
Primeiro é importante ter em atenção que ser intolerante não é sinónimo de ser alérgico.
A alergia é provocada por uma reação química no organismo, e não por uma deficiência enzimática, como no caso da intolerância.
A intolerância à lactose resulta da ausência ou défice da enzima que digere a lactose (açúcar naturalmente presente no leite), a lactase.
Quando este açúcar não é digerido no intestino delgado, chega ao intestino grosso onde é fermentado pelas bactérias intestinais.
Este facto pode causar algum desconforto, como diarreia, náuseas, vómitos, dor abdominal, azia, cólicas ou gases. Estes sintomas surgem aproximadamente 30 minutos a 2 horas após a ingestão de produtos que contém lactose, e podem ocorrer em qualquer fase da vida, já que esta intolerância pode nascer connosco ou surgir ao longo da vida.
É importante destacar que nem toda a redução na produção de lactase leva ao aparecimento de sintomas, já que muitas vezes, a quantidade de lactase está apenas reduzida, mas ainda é suficiente.
Conforme o indivíduo envelhece, a produção de lactase vai se tornando cada vez menor, e por isso a intolerância à lactose é extremamente comum na população mais velha.
Mas afinal onde podemos encontrar a lactose?
Sendo um açúcar presente no leite, a lactose encontra-se não só nesta bebida, mas também em todos os seus derivados, como o queijo ou os iogurtes.
Além destes, existem outros produtos que têm na sua composição leite e que, como tal, também devem ser evitados por quem tem intolerância à lactose, como natas, margarina, cereais, purés de batata instantâneos, pudins instantâneos, salsichas enlatadas, sopas e molhos industrializados, chocolates, bolos de pastelaria, bolachas e alguns medicamentos.
A falta desses alimentos pode diminuir os níveis de cálcio no organismo e causar outro tipo de complicações como a hipocalcémia, osteopenia, osteoporose e raquitismo.
Assim, serão indicados suplementos para compensar essa deficiência de cálcio no organismo.
Para além disso, os intolerantes à lactose devem apostar noutros alimentos que lhes forneçam o aporte de cálcio necessário, como alguns sumos e bebidas vegetais, peixe que se possa comer a espinha (o de conserva, como as sardinhas ou peixe miúdo), vegetais de folha verde-escura ou frutos secos.
Hoje em dia, existem também muitos produtos adaptados aos intolerantes à lactose, sendo o mais importante ler atentamente os rótulos.
No entanto, como já foi referido, é uma intolerância e não uma alergia, por isso muitos intolerantes à lactose conseguem, na verdade, tolerar pequenas quantidades deste açúcar.
A maioria deles tolera 12 gramas de lactose numa ingestão, e aproximadamente 18 gramas distribuídos ao longo do dia.
Assim, a condição da intolerância à lactose pode ser controlada, mas não tem cura.
Os sintomas podem ser atenuados com medicação e algumas restrições alimentares.
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