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Obesidade: dor e exercício físico
Obesidade e Dor
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) a obesidade é uma acumulação anormal ou excessiva de gordura corporal, que pode atingir graus capazes de afetar a saúde. É uma epidemia global com tendência de crescimento preocupante.
Portugal ocupa o quarto lugar dos países da OCDE com população mais obesa, sendo que 67,6% da população portuguesa acima dos 15 anos tem excesso de peso ou é obesa.
A obesidade está associada a uma inflamação crónica sistémica de baixo grau e a um risco elevado de doenças crónicas.
Pode provocar rotura mecânica, compressão das articulações e alterações do alinhamento, levando a patologias reumáticas.
Não se trata apenas da sobrecarga mecânica causada pelo excesso de peso, mas também pelo estado inflamatório crónico presente nesta condição.
Este tipo de doenças pode surgir em qualquer parte do corpo mesmo nas zonas que não estão sobrecarregadas com o peso, podem manifestar dor, inchaço e rigidez.
Devido ao processo inflamatório e às tensões prolongadas, o excesso de peso promove uma hipersensibilidade muscular, levando ao surgimento de mais zonas dolorosas. A obesidade está por estes motivos associada à presença de dor, dor articular e dor músculo-esquelética, rigidez e edemas.
Muitos obesos têm dificuldades de locomoção, pelo excesso de peso e pela dor que o excesso de peso provoca.
Isto torna-se um ciclo vicioso, em que as pessoas deixam de fazer atividades por não as conseguir executar e continuam a comer para compensar a tristeza e sofrimento, aumentando ainda mais o excesso de peso e consequentemente a dor e a limitação.
Obesidade e Exercício Físico
Um dos principais problemas de saúde pública no mundo, a obesidade uma doença preocupante por envolver questões sociais, psicológicas e metabólicas. Associa-se ao desenvolvimento de comorbilidades que podem conduzir à morte.
Exercício físico, em conjunto com dietas hipocalóricas promovem a diminuição da gordura corporal, aumento de massa magra e atenuação das comorbilidades geradas pelo excesso de gordura.
Casos mais graves, para além disto poderão ter de associar a cirurgia bariátrica, um tratamento que tem vindo a ser cada vez mais comum em todo o mundo. Tanto antes como após a cirurgia, o exercício físico deve ser parte integrante do programa de tratamento cirúrgico multidisciplinar.
Vários estudos constatam a eficácia de atividades aeróbicas, através de caminhadas ao ar livre, bicicleta ao ar livre e ergonómica, atividades aquáticas, principalmente numa fase inicial em que o peso é bastante elevado.
Considera-se também importante o treino resistido e os alongamentos, estes para auxiliar no aquecimento, respirações diafragmáticas e manutenção da postura corporal.
No plano de exercícios o mais importante a ter em conta é o volume-intensidade do exercício, sendo que o plano de exercícios deve ser completamente individualizado.
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