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O combate à obesidade infantil é uma urgência nacional
A obesidade infantil é um dos problemas de saúde pública mais graves e de difícil abordagem. Tem raízes profundas em fatores fisiológicos, comportamentais, genéticos, ambientais, socioeconómicos e até políticos.
Sendo uma doença crónica, que representa um grande problema nos países desenvolvidos e não só, é também um problema multifacetado, pois na sua origem estão fatores:
- fisiológicos;
- comportamentais;
- genéticos;
- ambientais;
- socioeconómicos;
- mesmo políticos.
Políticas de saúde pública e uma maior consciencialização da necessidade de serem incorporados nutricionistas nos cuidados de saúde primários, são essenciais para alterarmos este ciclo.
O estudo COSI, da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a Europa, datado de 2022, mostrou que, em média, uma em cada três crianças entre os 6-9 anos tinha excesso de peso ou era obesa e, dependendo do país estudado, a prevalência de excesso de peso (onde se incluem os casos de obesidade) variava entre os:
- 24% e os 57% nos rapazes;
- 21% a 50% nas raparigas.
Portugal situa-se a par da média europeia com uma em cada três crianças a apresentar excesso de peso infantil. Entre 2019 e 2022, verificou-se um aumento de 1,6 por cento de obesidade e 2,2% na prevalência de excesso de peso infantil
Mais de 30% das crianças portuguesas têm excesso de peso com maior prevalência entre as raparigas.

Portugal situa-se a par da média europeia com uma em cada três crianças a apresentar excesso de peso infantil, segundo os dados do COSI.
Os comportamentos que mais influenciam o ganho de peso
A obesidade infantil não surge do nada. Surge por uma combinação perigosa de fatores:
- consumo exagerado de alimentos densamente calóricos e de baixo valor nutricional;
- elevado sedentarismo;
- rotinas de sono inadequadas.
As principais consequências do excesso de peso em idades precoces
As implicações do excesso de peso durante a infância, e mais tarde durante a juventude, estendem-se muito além das questões estéticas ou de autoestima. Crianças com obesidade enfrentam um risco acrescido de desenvolver problemas de saúde graves:
- elevada tensão arterial e colesterol;
- aumento da resistência à insulina;
- maior risco de desenvolvimento de diabetes tipo II;
- problemas respiratórios, como asma e apneia de sono;
- problemas nas articulações.
Na Europa tem vindo a ser feito um esforço com o objetivo de identificar potenciais soluções, tendo alguns progressos sido já alcançados em particular no desenvolvimento de algumas políticas nutricionais, como é exemplo em Portugal, a ainda recente taxa sobre os refrigerantes e outras bebidas com excesso de açúcar e, mais recentemente, a proibição de venda de determinados produtos (de pouquíssimo valor nutricional) em ambiente escolar, em particular em máquinas de vending.
Estas medidas, apesar de importantes, são apenas o início do caminho. É fundamental intensificar as políticas de saúde pública e promover uma maior consciencialização sobre a importância da nutrição e do exercício físico desde a infância.
Contudo, de modo a travarmos estes números de prevalência de obesidade infantil mais políticas e ações serão necessárias!
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