Clinicas Persona - Superalimentos

Superalimentos: serão realmente assim?


Nos últimos anos têm surgido no mercado alimentos que se apresentam como tendo propriedades extraordinárias e que são a cura para todos os males.

Utilizados por bloggers e influencers, a verdade é que eles vieram para ficar e são já presença obrigatória à mesa de muitos portugueses.

O termo “superalimento” não é oficial e é algo controverso, gerando opiniões divergentes dentro da própria comunidade científica.

Eles são assim designados por, alegadamente, possuírem uma elevada densidade nutricional em vitaminas, minerais, fibra e/ou fitoquímicos, o que se traduz em benefícios para a saúde, além de satisfazer as necessidades nutricionais do organismo.

Indicamos de seguida alguns “superalimentos” e os principais benefícios que lhes são atribuídos:

  • Açaí: fruto violeta escuro, extremamente rico em antioxidantes, que lhe conferem propriedades anti-inflamatórias. É facilmente encontrado em polpa ou em pó e pode ser adicionado a batidos, iogurtes e cereais;
  • Açafrão da Índia: especiaria obtida da raiz de curcuma longa, possui uma elevada riqueza em curcumina, que exerce uma forte ação antioxidante e anti-inflamatória;
  • Alfafa: os rebentos e sementes desta planta contribuem para a melhoria do funcionamento digestivo, uma vez é uma fonte natural de enzimas digestivas como a amílase;
  • Bagas de Goji: possuem todos os aminoácidos essenciais e um elevado teor de fibra, associado a uma grande riqueza em ferro e vitamina C, fortalecendo assim o sistema imunitário;
  • Cacau cru: apresenta um conteúdo mais elevado em proteína e teobromina do que os restantes. Possui ação antioxidante e um efeito positivo na saúde cardiovascular e no humor;
  • Camu camu: fruto que contém entre 40 a 50 vezes mais vitamina C que a laranja, o que faz com que seja um bom aliado contra inflamações e infeções;
  • Clorela: alga microscópica que facilita o funcionamento do fígado, melhora a digestão e ainda desintoxica o organismo;
  • Erva trigo: provém das folhas do trigo quando jovem, mas não tem glúten. Possui propriedades desintoxicantes e alcalinizantes;
  • Guaraná: estas bagas possuem um elevado teor de cafeína, pelo que podem atuar como um tónico para o sistema nervoso e para a manutenção do estado de alerta;
  • Maca: planta que tem origem no Peru e Bolívia. O pó é obtido a partir da raiz e ajuda a aumentar a vitalidade e energia, a melhorar a memória e atenuar os sintomas da menopausa;
  • Matcha: é basicamente chá verde triturado e por isso um concentrado de antioxidantes que estão associados à proteção da saúde cardiovascular e ao reforço do sistema imunitário;
  • Moringa: planta nativa dos Himalaias, à qual têm sido atribuídas na medicina tradicional ações benéficas sobre os níveis de glicemia e de colesterol, assim como do reforço da imunidade;
  • Quinoa: apesar de pertencer ao grupo dos cereais, a quinoa destaca-se pelo seu conteúdo equilibrado em proteínas. É um alimento isento de glúten, podendo ser consumida por celíacos;
  • Sementes de cânhamo: são de fácil digestão, ricas em proteína e possuem uma boa quantidade de ácidos gordos polinsaturados ómega 3 e ómega 6, contribuindo para uma boa saúde cardiovascular;
  • Sementes de chia: contêm antioxidantes e aminoácidos essenciais. São altamente saciantes e contribuem para uma flora intestinal saudável e para regular o intestino;
  • Spirulina: é uma alga de água doce, com elevado teor de proteína e fonte de várias vitaminas (A, B1, B6, E e K). A clorofila não só lhe dá a cor verde como possui características antioxidantes.

Benefícios reais ou campanha de marketing?

Cada vez mais o tema da alimentação está na ordem do dia e é crescente a procura por alimentos saudáveis e naturais.

A indústria está atenta e começou a comercializar alguns alimentos exóticos aos quais atribui propriedades excecionais, na expetativa de levar o consumidor a crer que precisa realmente deles.

A verdade é que todos estes alimentos já existem há milhares de anos, mas só agora, fruto da globalização, chegaram às prateleiras dos supermercados.

No entanto, na grande maioria dos casos, não existem provas científicas que confirmem os benefícios associados.

Todos os alimentos são importantes e apresentam características próprias, pelo que devem fazer parte de uma alimentação variada.

Os “superalimentos” não são essenciais, contudo, se inseridos num estilo de vida saudável e no âmbito de uma alimentação equilibrada, podem ser interessantes do ponto de vista nutricional, não sendo, no entanto, milagrosos.

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