Zinco – o oligoelemento que desempenha funções vitais

O zinco é um oligoelemento que desempenha funções vitais no nosso organismo, sendo o segundo mineral mais comum, logo atrás do ferro.

Não existindo síntese endócrina do mesmo, somente o conseguimos obter através da alimentação ou de suplementos alimentares.

As principais fontes alimentares de zinco são:

• mariscos,
• bivalves,
• carnes (brancas e vermelhas),
• leite e derivados,
• ovos,
• quinoa,
• arroz integral,
• espargos,
• feijões,
• lentilhas,
• grão-de-bico,
• sementes de abóbora e
• caju.

Importa referir, contudo, que o zinco presente nos alimentos de origem vegetal não é tão facilmente absorvido pelo nosso organismo, devido presença de agentes inibidores da sua absorção como os fitatos.

Existem pessoas com maior probabilidade de terem défice de zinco, em particular as que sofram de doenças:

• gastrointestinais,
• de anorexia ou bulimia,
• doença renal crónica,
• grávidas e lactantes,
• vegans e
• consumidores abusivos de bebidas alcoólicas.

A sua presença é indispensável para reações enzimáticas, síntese proteica, síntese de DNA, processos de cicatrização, crescimento/desenvolvimento, desempenhando papel insubstituível na função imune e intervindo também nos sentidos do olfato e paladar.

Além da redução do stress oxidativo, o zinco intervém na melhoria da resposta imunológica, pelo aumento de atividade das células T que induz.

Alguns estudos apontam mesmo menores taxas de infeção e melhores respostas à vacinação anti-gripal, além de menor risco associado de desenvolvimento de pneumonias, pelo que, ainda mais em tempos de pandemia vírica, uma alimentação equilibrada e variada, rica em alimentos que contenham zinco e outros micronutrientes é determinante para uma melhor resposta imunológica a infeções.

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