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Dietas hiperproteicas e normoproteicas – dietas cetogénicas
As dietas que provocam a cetogénese no corpo são soluções muito procuradas atualmente.
O objetivo é que o corpo entre num processo chamado cetose dietética, em que, na ausência da glicose fornecida pelos hidratos de carbono, o fígado produz os chamados corpos cetónicos a partir da gordura armazenada para serem usados como fonte de energia pelos tecidos, tais como cérebro, coração, rins, músculos.
Elas privilegiam o consumo de lípidos, a ingestão moderada de proteínas e muito baixo consumo de hidratos de carbono.
O crescente aumento da procura por soluções que levem a uma alimentação saudável, fazem com que diversas estratégias sejam utilizadas, com que novas dietas surjam, cada uma com objetivos diferentes.
A acumulação excessiva de gordura corporal, que leva à obesidade é caracterizada pela Organização Mundial de Saúde, como uma doença crónica, e que tem estado entre os dez principais problemas de saúde pública, sendo desta forma considerada uma epidemia global.
Com o desenvolvimento de pesquisas nesta área, foi percetível que se poderia combater o excesso de peso e a obesidade através da alteração da dieta e do estilo de vida das pessoas.
Nas dietas hiperproteicas ou até normoproteicas existe uma acentuada redução do consumo de hidratos de carbono, e consequente aumento na ingestão de gorduras boas, substâncias encontradas em vários alimentos como por exemplo no azeite, e na proteína.
No entanto, esta dieta proíbe alguns alimentos, enfatizando outros. Por exemplo: algumas frutas, legumes, verduras, cereais e estão entre os alimentos permitidos. Para a ingestão de proteínas contamos com as carnes vermelhas e brancas, peixe e ovos. Leite e derivados também são permitidos desde que não haja adição de açúcar.
Já na lista dos alimentos proibidos podemos encontrar os alimentos ricos em hidratos de carbono, tais como:
- pães;
- massas;
- bolos;
- açúcar;
- batatas.
A partir do momento em que é eliminado um grupo de alimentos, torna-se imperativo o acompanhamento de um Nutricionista de forma a não tornar esta dieta como uma dieta nutricionalmente desadequada.
Da mesma forma, deve considerar-se que, sendo uma dieta rica em gordura e se for feita sem orientação pode promover o aumento do colesterol “mau”, o que eleva o risco de doenças cardiovasculares.
A curto prazo, normalmente apresenta alguns sintomas como dores de cabeça, enjoos e tonturas.
É também uma estratégia que deverá ser seguida apenas por um determinado período de tempo, pois os efeitos a longo prazo podem incluir esteatose hepática, hipoproteinemia, e deficiências em algumas vitaminas e minerais.
Além disso, esta dieta é estritamente desaconselhada em muitas doenças, como por exemplo diabetes, insuficiência hepática e pancreatite.
Também não é uma dieta aconselhada para desportistas, uma vez que os hidratos de carbono são a principal fonte de energia durante os treinos e provas
A sua indicação principal pode ser para quem pretende perder peso e gordura, sem perder massa muscular.
Contudo, tal como foi dito, há necessidade de verificar os reais objetivos da pessoa que a pretende fazer e delinear durante quanto tempo a poderá fazer, uma vez que tem a eliminação de um dos macronutrientes mais importantes que são os hidratos de carbono.
Obviamente que os hidratos de carbono não devem ser vistos como maus para a saúde.
Na verdade, estão presentes numa variedade de alimentos nutritivos, como em legumes e frutas.
Todos têm a sua função, mesmo as batatas e o pão devem ser incluídos na alimentação diária, de forma equilibrada.
Contudo, será sempre obrigatório o aconselhamento de um profissional para melhor os introduzir após o seguimento de uma dieta cetogénica.
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