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Gota e Ácido Úrico: tudo o que sempre quis saber
Em Portugal estima-se que 1,6% da população sofre de gota.
O número de casos tem vindo a aumentar substancialmente nos últimos anos, possivelmente pelas mudanças na alimentação e nos estilos de vida.
O aumento dos níveis de ácido úrico no sangue (hiperuricemia) está associado ao aparecimento de gota, que é uma inflamação das articulações muito frequente em todo o mundo, com grande sofrimento associado e que se manifesta por dores agudas, principalmente nos membros inferiores (pés).
O que é?
O ácido úrico resulta do metabolismo das purinas (proteínas) que estão presentes não só nos alimentos que ingerimos como também resultam de processos químicos que ocorrem no nosso corpo.
Normalmente o ácido úrico é eliminado do nosso organismo através da urina, mas quando a sua concentração é elevada este deposita-se nas articulações, tendões e rins, causando inflamações graves.
Quais as causas?
O aumento da concentração de ácido úrico no sangue pode ter várias causas:
- Ingestão de alimentos ricos em purinas;
- Toma de alguns medicamentos (como aspirina, alguns diuréticos e imunossupressores);
- Diminuição da excreção renal; – Produção de ácido úrico em excesso pelo organismo;
- A obesidade, a hipertensão arterial, a hipertrigliceridémia e a insuficiência renal aumentam o risco de aparecimento de gota.
Quais os sintomas?
Existem crises agudas, com episódios súbitos de artrite (inchaço, rubor, dor e calor na articulação), e situações crónicas que resultam da acumulação de agregados de cristais de ácido úrico nas articulações, assistindo-se a uma progressiva destruição articular.
Quais as complicações?
O aumento dos níveis do ácido úrico provoca a gota e associa-se a diversas doenças como a hipertensão arterial, diabetes, litíase renal, insuficiência renal e doenças cardiovasculares.
A prevenção é a estratégia mais eficaz.
Qual o tratamento?
Nas fases sem sintomas, é importante ingerir 2 a 4 litros de fluídos por dia, dos quais pelo menos metade deverá ser água.
Adotar um estilo de vida saudável, com a prática regular de exercício físico e uma alimentação equilibrada, evitando os alimentos ricos em purinas, é fundamental.
Se os cuidados alimentares não forem suficientes e os níveis de ácido úrico permanecerem elevados, deverá aconselhar-se com o seu médico e tomar medicação adequada para diminuir a hiperuricemia.
A importância da alimentação
As medidas dietéticas são um complemento importante do tratamento, pelo que deve privilegiar o consumo de cereais, vegetais, frutas, frutos secos, leguminosas e lacticínios magros.
Devem ser evitados os seguintes alimentos:
- Carnes gordas: porco, pato, pele das aves;
- Carnes de animais jovens: frango, cabrito, borrego, vitela, leitão, pombo, caça;
- Certos órgãos e vísceras: fígado, rim, miolos, coração;
- Produtos de salsicharia e charcutaria; – Peixes gordos: atum, cavala, chicharro, enguia, sarda, sardinha, sável, salmão, arenque, anchovas;
- Conservas de carne e de peixe;
- Lacticínios gordos: leite gordo, queijo curado, iogurte grego, natas;
- Moluscos, crustáceos e mariscos; – Chocolate, açúcar, mel, compotas e doces em geral;
- Todas as bebidas alcoólicas, incluindo a cerveja.
Fale com o seu nutricionista: só assim é possível saber qual a melhor estratégia alimentar a seguir e ter a garantia de um acompanhamento personalizado e adaptado às suas necessidades específicas.
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