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Hidratos de carbono: vilões ou aliados?
Os hidratos de carbono são um dos três macronutrientes indispensáveis na nossa alimentação (tais como as proteínas e as gorduras), representando a principal fonte de energia para a realização das funções vitais no nosso organismo.
Classificação dos hidratos de carbono em 3 tipos
Provêm essencialmente de alimentos de origem vegetal e podemos classificar os hidratos de carbono em 3 tipos:
- hidratos de carbono simples: existem essencialmente na fruta (frutose), no leite (lactose) e no açúcar (sacarose), sendo absorvidos rapidamente pelo organismo;
- hidratos de carbono complexos: presentes nos tubérculos (batata), cereais (arroz, trigo, centeio, aveia, milho, entre outros) e seus derivados (farinha, massa, pão), leguminosas secas (grão, feijão, ervilhas, entre outros) e hortícolas. Os hidratos de carbonos complexos são mais lentamente absorvidos pelo organismo, sendo o mais comum o amido;
- hidratos de carbono indigeríveis: como é o caso das fibras, que desempenham um papel importante na prevenção da obstipação, no controlo do peso, no controlo da glicémia, na diminuição do colesterol plasmático e na diminuição do risco de desenvolvimento de determinados tipos de cancro.
O organismo utiliza os hidratos de carbono na forma de glicose, que pode ser convertida em glicogénio que é posteriormente armazenado no fígado e no tecido muscular, sendo uma fonte rápida de energia para utilização em caso de necessidade.
A glicose pode ter origem diretamente nos hidratos de carbono da alimentação, nas reservas de glicogénio ou na conversão de determinados aminoácidos que resultam da degradação das proteínas.
É neste principio que as dietas hiperproteicas se baseiam, ao reduzirem significativamente a ingestão de hidratos de carbono em detrimento do aporte considerável de proteínas, obrigando assim o organismo a desencadear mecanismos fisiológicos que vão fazer com que se utilizem os aminoácidos provenientes das proteínas como fonte energética.
Sem o acompanhamento profissional, a restrição prolongada de hidratos de carbono da alimentação pode ter implicações a nível renal e contribuir para o aumento dos níveis de colesterol e ácido úrico, o que aumenta o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
Num plano alimentar equilibrado os hidratos de carbono devem sempre estar sempre presentes, preferencialmente os hidratos de carbono complexos e as fibras, devendo os hidratos de carbono simples representar menos de 10% do total de hidratos de carbono ingeridos.
Fale com o seu nutricionista, só ele saberá indicar a melhor reeducação alimentar no seu caso particular.
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