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Má circulação sanguínea: em que consiste e as suas causas
A condição de má circulação não é um diagnóstico ou termo médico, apesar de ser denominador comum em várias patologias.
Consiste na dificuldade que o sangue encontra em fazer o seu “trajeto normal” pelas artérias e veias: o sangue parte do coração pelas artérias em direção a todas as áreas do corpo, levando os nutrientes (oxigénio, glicose, etc.) necessários às suas múltiplas necessidades e funções; e regressa pelas veias, com a ação das suas válvulas antirreflexo, ao coração e pulmões (retorno venoso), para se renovar, num circuito permanente.
Quais as causas da má circulação?
- Hereditariedade: pessoas com antecedentes familiares diretos de problemas circulatórios têm predisposição para os desenvolver;
- Excesso de peso: pessoas obesas têm um maior volume de sangue circulando no corpo, logo a pressão sanguínea dentro das veias aumenta, favorecendo a dilatação das mesmas. Além disso, quem está acima do peso retém muito sódio no organismo e isso contribui para a acumulação de líquidos, dificultando a circulação. A gordura acumulada dentro dos vasos sanguíneos também aumenta e impede uma circulação sanguínea eficiente;
- Diabetes: esta doença não controlada pode contribuir para tornar as artérias mais estreitas e reduzir a circulação do sangue. Logo, os tecidos não recebem a oxigenação e nutrientes necessários e o processo de cicatrização dos mesmos é dificultado se existir uma lesão da pele;
- Sedentarismo ou trabalho exclusivamente em pé: pessoas que trabalham sempre sentadas ou de pé, têm a circulação afetada e podem desenvolver problemas circulatórios com maior probabilidade;
- Tabagismo: o tabaco compromete a circulação sanguínea e aumenta o risco de arteriosclerose e trombose, pois a nicotina está ligada à diminuição da espessura dos vasos sanguíneos. Além disso, o monóxido de carbono oferece um fator adicional de risco ao diminuir a concentração de oxigénio no sangue. Todo esse processo pode comprometer o normal funcionamento dos vasos sanguíneos, que ficam mais suscetíveis ao entupimento, podendo levar a processos de trombose principalmente quando há fatores de risco envolvidos;
- Variações hormonais femininas: vários recetores hormonais foram identificados nas paredes internas das veias e são particularmente sensíveis à ação das hormonas. Nomeadamente às variações hormonais muito frequentes na mulher: puberdade, gravidez, pós-parto, menopausa, mas também com a toma de contracetivo hormonal (pílula) ou tratamentos com hormonas de substituição. Os estrogénios e a progesterona também têm um poder relaxante sobre as veias, o que induz uma diminuição do tónus venoso (capacidade de contração e retorno venoso) e aumenta o risco de desenvolver uma insuficiência venosa;
- Envelhecimento do corpo: as veias perdem naturalmente o seu tónus com o envelhecimento.
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