Substitutos do açúcar: conheça as melhores opções

O consumo de açúcar branco (sacarose) está associado ao desenvolvimento de doenças crónicas, nomeadamente a obesidade, diabetes, cancro e doenças cardiovasculares, constituindo um verdadeiro exemplo de calorias vazias, sem qualquer riqueza do ponto de visa nutricional.

Este açúcar refinado é de rápida absorção e, quando entra na corrente sanguínea, proporciona um aumento imediato de energia, sendo por isso considerado um alimento altamente viciante, ao proporcionar uma sensação de bem-estar e conforto, o que pode criar dependência.

Na sociedade atual, onde cada vez mais se recorre a comida rápida e alimentos processados, não é fácil evitar a ingestão de açúcar.

Ele está presente na grande maioria dos produtos que existem no supermercado, incluindo bolachas, bolos, cereais, iogurtes, sumos, refrigerantes e enlatados. Cabe-lhe a si procurar outras formas, naturais, mais saudáveis e menos calóricas, de tornar as suas receitas doces.

6 substitutos do açúcar:

• Mel: produzido pelas abelhas a partir do néctar das flores, este adoçante natural é rico em vitaminas do complexo B e minerais, como cálcio, magnésio, fósforo e potássio. Contém ainda antioxidantes, que contribuem para fortalecer o sistema imunitário e prevenir gripes e constipações. Pelo seu considerável valor calórico, deve ser consumido com moderação;
• Tâmaras: esta fruta exótica, doce e de textura mole, é rica em fibras, vitaminas A, B, C e K, e minerais, como ferro, magnésio, zinco e manganês. Pode utilizar simplesmente trituradas ou em pasta (amolecendo as tâmaras em água e triturando de seguida), em substituição do açúcar branco na preparação de bolos, sobremesas, batidos, barras de cereais ou granola caseira. São altamente energéticas, pelo que devem ser ingeridas com moderação;
• Xarope de agave: extraído de um cato sul-americano, o xarope de agave é composto por 70% de frutose. Apresenta uma cor semelhante à do mel e uma textura fluída, com um poder adoçante cerca de 1,5 vezes superior ao açúcar branco, podendo assim ser usado em menor quantidade. Outra vantagem é o seu índice glicémico ser inferior ao do açúcar, o que faz com que a sua absorção seja mais lenta;
• Xarope de ácer: produzido a partir da seiva das árvores, este adoçante natural é rico em minerais, como o magnésio, zinco, cálcio, cobre e ferro e possui um valor energético inferior ao açúcar. Pelo seu teor de polifenóis, possui propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, protegendo as células do envelhecimento precoce e contribuindo para um sistema imunitário mais forte;
• Stevia: extraída das folhas de uma planta da América do Sul, não tem valor calórico significativo, nenhum impacto no índice glicémico e possui um poder adoçante cerca de 200 vezes superior ao açúcar, bastando assim usar uma quantidade reduzida. Encontra-se na forma liquida ou em pó e é o adoçante ideal para quem tenha diabetes ou queira perder peso. De salientar que este adoçante natural não tolera temperaturas superiores a 120ºC;
• Xilitol: este composto é obtido a partir das fibras de vegetais, como o milho, e contém apenas metade das calorias do açúcar. É estável a altas temperaturas e tem um índice glicémico baixo, pelo que é indicado para diabéticos, na medida em que não requer insulina para ser metabolizado. De referir que pode causar desconforto digestivo em pessoas sensíveis e o seu consumo excessivo pode ter efeitos laxativos.

 A palavra-chave é a moderação.

Vá alternando entre as várias opções, de modo a usufruir das vantagens de cada uma e reduzir a ingestão de açúcar branco.

Os adoçantes devem ser integrados no âmbito de uma alimentação saudável e equilibrada.

Fale com o seu nutricionista e descubra todas as suas propriedades e a melhor forma de os incluir na sua alimentação, de acordo com o seu caso e objetivo específico.

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