A importância do pequeno-almoço

O pequeno-almoço é considerado por muitos, não só a mais importante refeição do dia, como aquela cuja preparação deveria envolver mais cuidado, enriquecendo-a com os nutrientes considerados essenciais, de uma forma variada e equilibrada.

Mas ainda existem muitas pessoas que passam à frente essa refeição.

Muitos apontam a falta de tempo e a falta de apetite matinal como principais motivos para saltar esta refeição, e há ainda quem defenda que não identificam a importância da realização do pequeno-almoço.

O pequeno-almoço é a primeira refeição realizada após um período de jejum noturno, no qual o corpo necessitou de ir às suas reservas energéticas para obter energia para se regenerar e desempenhar funções básicas.

Nessa altura, é necessário restabelecermos toda a energia que o nosso organismo precisa, repor todos os nutrientes essenciais para o bom funcionamento do nosso corpo, de forma a conseguirmos enfrentar o dia com vontade e motivação.

Não tomar o pequeno-almoço é, no fundo, prolongar esse período de jejum e de recurso corporal às reservas energéticas, sendo esse processo menos eficiente do que a obtenção da energia a partir dos alimentos. Isso provoca uma maior sensação de sonolência e fadiga, e a um menor desempenho cognitivo e físico, principalmente no período da manhã.

Há ainda quem relate dores de cabeça, agitação, má disposição geral e mesmo maior irritabilidade.

Um pequeno-almoço completo deve ser composto por, pelo menos, três grupos de alimentos diferentes.

Normalmente quando acordamos precisamos de hidratar o organismo, por isso devemos começar o dia com um bom copo de água.

Para que o pequeno-almoço possa contribuir para uma distribuição alimentar e calórica mais fracionada, adequada e saudável ao longo do dia, deve fornecer entre 20% a 25% das necessidades energéticas diárias, e apresentar os vários nutrientes de que o corpo necessita para funcionar corretamente: hidratos de carbono, gorduras, proteína, fibra, vitaminas e minerais.

Nem todos temos as mesmas necessidades calóricas diárias visto que esta é resultado de diversos fatores como a idade, sexo, peso, estilo de vida, atividade física praticada e clima.

Assim, o pequeno almoço deve ser ajustado às necessidades de cada um, de forma a permitir um bom funcionamento do nosso metabolismo, com níveis de energia consideravelmente bons e sem necessidade de compensação na refeição seguinte.

Resumindo, entre as várias vantagens de um pequeno-almoço saudável, temos como exemplo:

• Dá ao organismo energia e nutrientes para ter um dia produtivo;
• Dá vitalidade e melhora o rendimento físico e intelectual (diminui a sonolência e melhora a concentração);
• Acelera o metabolismo;
• Ajuda na diminuição ou manutenção do peso corporal, já que reduz o apetite, evitando acessos de fome nas restantes refeições do dia;
• Diminui o risco de doenças, tais como diabetes e obesidade;
• Fortifica as defesas do organismo;
• Facilita a regulação do trânsito intestinal.

Vamos então tomar o pequeno-almoço e garantir que este se torna um hábito sempre presente na nossa vida e na dos que nos rodeiam, promovendo a saúde e bem-estar!

Para adequar o seu pequeno almoço às suas necessidades específicas procure o aconselhamento de um nutricionista.

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