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Carne processada: tudo o que sempre quis saber
Sabia que, por cada 50 gramas de carne processada ingerida diariamente, o risco de cancro colo-rectal aumenta 18%?
A Organização Mundial de Saúde classificou a carne processada como cancerígena.
A conclusão consta de um estudo divulgado pela Agência Internacional para a Investigação sobre o Cancro (IARC) e os dados permitem estimar que cerca de 34 mil mortes anuais por cancro sejam devidas a um consumo elevado deste tipo de carne.
O que é carne processada?
Esta designação é atribuída a todos os tipos de carne que tenham sido transformadas com o objetivo de intensificar o sabor ou aumentar o período de conservação, seja pela salmoura, secagem, fermentação ou defumação.
São exemplos de carne processada as salsichas, fiambres, chouriços, bacon, enchidos, presuntos, carne seca, carne enlatada e os molhos e preparados à base de carne.
Qual o potencial cancerígeno?
A Organização Mundial de Saúde inclui as carnes processadas na categoria 1 da sua lista de substâncias cancerígenas, considerando que existem dados científicos suficientes para concluir que estes alimentos têm impacto no desenvolvimento de cancro no intestino.
A mesma categoria inclui outras substâncias com ligações comprovadas ao desenvolvimento de cancro, como o amianto, o arsénico, o tabaco e o álcool, embora a níveis diferentes.
Por que motivo é cancerígena?
Durante o processamento da carne podem formar-se compostos químicos com potencial cancerígeno, como é o caso das nitrosaminas, nitrosamidas e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos.
Sabe-se que estes químicos podem danificar o ADN e causar dano a nível celular.
Devo abolir a carne processada da alimentação?
Não é necessário abdicar totalmente do seu consumo, mas a sua ingestão deve ser muito ocasional e não diária, devendo ser substituída por carnes brancas ou peixe. O risco aumenta com a quantidade de carne processada consumida, pelo que moderação é a palavra chave.
A realidade em Portugal
Segundo a Direcção-Geral da Saúde, a tendência para o consumo de carne de aves tem vindo a ocupar um maior lugar na alimentação dos portugueses, em detrimento do consumo de carnes vermelhas e processadas, que continua, no entanto, a apresentar um valor expressivo.
A importância de uma alimentação equilibrada
No contexto de uma alimentação saudável, não devem existir alimentos proibidos mas sim alimentos a consumir com peso e medida.
A Direcção-Geral da Saúde considera que o consumo de carne processada não é problemático, desde que seja moderado e incluído em refeições que contenham alimentos protetores, como frutas e hortícolas, que devem estar presentes diariamente na alimentação dos portugueses.
Estilo de vida saudável
Além de uma alimentação equilibrada, a adoção de um estilo de vida saudável, com a prática regular de exercício físico, sem tabaco e com a manutenção do peso dentro dos valores adequados, são fatores importantes para prevenir o cancro.
Está comprovado que o excesso de peso e a obesidade aumentam o risco de desenvolvimento da maioria dos cancros (colo-rectal, esófago, fígado, rins, mama, bexiga, pâncreas, ovário, entre outros) e cerca de 22% dos portugueses são obesos e 34% têm excesso de peso.
Não existem, portanto, dúvidas do potencial cancerígeno das carnes processadas, mas convém não esquecer que falamos de probabilidades (aumento do risco de desenvolver cancro colo-rectal em 18%), pelo que não deve entrar em radicalismos nem alarmismos desnecessários.
Para saber mais sobre este tema, fale com o seu nutricionista.
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