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A drenagem linfática manual na gravidez
As alterações fisiológicas e morfológicas pelas quais o corpo de uma mulher passa durante a gravidez, de modo a proporcionar um crescimento correto e normal do feto, trazem, muitas vezes, consequências e limitações a nível físico para a grávida, em especial derivadas dos edemas por acumulação de líquidos nos tecidos, que podem surgir subitamente e que por volta da 38ª semana de gestação, afeta 1/3 das mulheres grávidas.
A drenagem linfática manual (DLM) é uma técnica que permite o deslocamento da linfa em direção aos gânglios linfáticos, tendo como objetivo a passagem destes fluídos dos tecidos para a corrente sanguínea e, consequentemente, a diminuição do membro ou do local tratado.
Esta técnica é muito útil para linfedemas de membros superiores e inferiores, evitando assim a retenção de líquidos e diminuindo o desconforto que daí advém.
A fisioterapeuta pode intervir tanto do ponto de vista preventivo, como também no tratamento de diversas alterações decorrentes do período gestacional, entre elas destacamos as alterações posturais, respiratórias e vasculares.
O sistema linfático tem como principal função a drenagem dos fluídos intersticiais e proteínas, lípidos e proteínas lipossolúveis, que extravasam dos vasos sanguíneos, de novo para o sistema circulatório, através dos vasos linfáticos, linfonodos e órgãos linfoides.
É também essencial para a regulação da homeostase extracelular e para o sistema imunológico, sendo uma primeira linha de defesa do organismo.
As manobras utilizadas na DLM são superficiais, feitas em ritmo contínuo e lento para que a linfa seja conduzida gradativamente, de forma progressiva e harmoniosa.
A pressão deve ser suave e leve, de modo a preservar a integridade dos frágeis capilares linfáticos que são a principal via de drenagem do linfedema.
Não devemos menosprezar, contudo, que a DLM, como qualquer outra técnica, possuí algumas contraindicações.
O seu uso é totalmente contraindicado em casos de tumores malignos, na tuberculose, em infeções agudas, reações alérgicas e em edemas sistémicos de origem cardíaca e/ou renal.
Tem ainda contraindicações relativas, que devem ser avaliadas caso a caso, em situações de Hipertireoidismo, asma, bronquite, flebite e tromboses venosas profundas.
Ainda assim, a DLM realizada da forma correta mostra-se uma opção válida para mulheres grávidas com maior predisposição para formação de edemas nos membros durante a gestação, levando a uma diminuição e alívio significativo dos sintomas de dor, formigueiro e inchaço e, em algumas situações, até da frequência cardíaca e respiratória e da tensão arterial.
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