osteoporose

Osteoporose: tudo o que sempre quis saber


Segundo a Sociedade Portuguesa de Osteoporose e Doenças Ósseas Metabólicas, esta doença silenciosa afeta cerca de 500 mil portugueses, essencialmente mulheres.

A osteoporose não é uma consequência do envelhecimento, embora seja mais frequente nos idosos, pelo que é importante prevenir e estar alerta.

O que é?

A osteoporose é uma doença do esqueleto, podendo atingir qualquer parte do mesmo.

Caracteriza-se pela diminuição da resistência óssea, tornando os ossos mais vulneráveis a fraturas.

Quando o organismo não é capaz de regular o conteúdo mineral dos ossos, estes perdem densidade e tornam-se mais frágeis, provocando a doença.

Quais os sintomas?

Esta doença silenciosa não apresenta sintomas até que aconteça a sua consequência mais grave, a fratura óssea.

Tipicamente verifica-se:

  • Fraturas com pequenos traumatismos (especialmente das vértebras, anca e punho);
  • Perda de altura superior a 2,5 cm;
  • Aparecimento de corcunda ou ombros descaídos para a frente;
  • Dor nas costas, súbita, intensa e inexplicável.

Quais os fatores de risco?

São considerados fatores de risco a história familiar de fratura osteoporótica (familiar de 1º grau), ser do sexo feminino e raça caucasiana, baixo índice de massa corporal, tabagismo, alcoolismo, sedentarismo, amenorreia (ausência de menstruação), não ter filhos, ter menopausa precoce e o consumo excessivo de cafeína.

Há medicamentos que também podem contribuir para o aparecimento de osteoporose (como é o caso dos anticoagulantes, anticonvulsivantes e corticosteroides).

Como se diagnostica?

A osteoporose pode ser diagnosticada antes da ocorrência de fraturas, por meio de exames que medem a densidade dos ossos, sendo o mais comum a densitometria óssea (ou DEXA).

Qual o tratamento?

O objetivo do tratamento consiste em aumentar a densidade óssea.

Perante uma osteoporose instalada e adequadamente diagnosticada, é necessário, na maioria dos casos, recorrer a medicamentos e suplementos de cálcio e vitamina D.

Os bifosfonatos são úteis no tratamento da osteoporose e o alendronato reduz a velocidade de reabsorção óssea nas mulheres pós-menopáusicas, aumentando a massa óssea na coluna vertebral e nas ancas, reduzindo assim a incidência de fraturas.

A importância da alimentação

Zelar por uma alimentação saudável e equilibrada deve ser um hábito comum, mas no caso de sofrer de osteoporose existem necessidades nutricionais específicas.

Deve procurar reforçar a ingestão de alimentos ricos em cálcio (como o leite, o iogurte e o queijo), os legumes de folha verde escura (brócolos, espinafres, agrião), fruta (kiwi, laranja, tangerina), feijões, sementes (sésamo, chia, linhaça, girassol) e oleaginosas (amêndoas, nozes, castanhas do Brasil).

A vitamina D é indispensável para uma boa absorção do cálcio e necessita de exposição aos raios solares para assegurar a sua síntese (a exposição ao sol deve ser moderada para evitar lesões cutâneas), pelo que deve passar algum tempo no exterior, ao sol.

Por outro lado, deve evitar as bebidas gaseificadas e não seguir uma dieta com baixo teor de proteínas, na medida em que elas são necessárias para assegurar a produção de colagénio no osso.

É igualmente importante consumir álcool com moderação e deixar de fumar, pois tanto o excesso de álcool como a nicotina exercem uma influência negativa sobre o osso.

A importância do exercício físico

Uma vida ativa e a prática regular de exercício físico são fundamentais para uma boa saúde dos ossos, em todas as fases da vida: durante o crescimento e até aos 30-35 anos ajudam a obter uma boa massa óssea e a partir dessa idade contribuem para que essa diminuição seja mais lenta ou estabilize.

Os melhores tipos de exercícios para quem tem osteoporose são:

  • exercícios com carga: marcha, dança e aeróbica de baixo impacto;
  • exercícios com resistência: com recurso a pesos livres ou aparelhos.

A natação tem uma ação relaxante e melhora o desempenho muscular, mas não estimula o metabolismo ósseo.

É importante procurar um médico, para obter um diagnóstico correto e iniciar a toma da medicação adequada, de modo a aumentar a densidade óssea.

De seguida fale com o seu nutricionista.

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