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Siga a Roda da Alimentação Mediterrânica para comer bem
A Direção Geral de Saúde (DGS), em parceria com a Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto (FCNAUP), procedeu à atualização da “Roda dos Alimentos”, surgindo a “Roda da Alimentação Mediterrânica”.
O padrão alimentar mediterrânico foi considerado Património Imaterial da UNESCO em 2013.
Esta consagração não se deve apenas à longa história associada a este padrão alimentar, estando também comprovado que este estilo de vida tem um efeito protetor relativo a várias doenças crónicas, permitindo que viva mais e com mais saúde.
Com o objetivo de promover uma alimentação mais saudável junto da população, o aspeto é semelhante ao da tradicional Roda dos Alimentos mas, neste caso, são valorizados aspetos como a cultura, a tradição e o equilíbrio.
Roda pelo prato
Em forma de roda (que reflete o prato e o convívio mediterrânico à volta da mesa) e não de pirâmide, esta representação gráfica evidencia os alimentos mediterrânicos mais relacionados com o padrão português em cada um dos seguintes grupos:
- óleos e gorduras (azeite/azeitonas – alimento e respetivo fruto de origem);
- hortícolas (cebola, alho, couve galega, grelos, tomate, pimentos, beldroegas…);
- fruta (melão, figo, ameixa, laranja, tangerina, nêspera, romã…);
- cereais, tubérculos, frutos amiláceos (batata doce, castanha, massa e arroz integrais, flocos de aveia, pão de centeio, broa…);
- carne, pescado e ovos (peixe, em especial sardinha, carapau, cavala, atum…);
- laticínios (queijo e iogurte); leguminosas (todas).
Frutos gordos e vinho
Há ainda duas mensagens relativas a consumos fortemente associados ao padrão alimentar mediterrânico, os frutos gordos e o vinho, que são salientados em menções adjacentes aos grupos da Roda, apelando à ingestão de frutos gordos (amêndoa, noz, pinhão…) e, no que respeita ao vinho, reforçando o seu consumo moderado e às refeições, destacando a proibição a crianças, grávidas e aleitantes.
Fundamentos essenciais
Em simultâneo são veiculados outros princípios:
- Respeito pela sazonalidade e preferência pela proveniência local dos alimentos;
- Incentivo à incorporação de ervas aromáticas como veículo de maior sabor em detrimento do abuso do sal de adição;
- Promoção da utilização e transmissão geracional de técnicas culinárias saudáveis tradicionais, como sopas, ensopados e caldeiradas…;
- Incentivo ao tempo dedicado à confeção dos alimentos e sua inserção no quotidiano através da partilha com família e amigos;
- Combate ao sedentarismo pelo incremento ao tempo dedicado a atividades de lazer.
Dê o primeiro passo na direção de uma vida mais saudável.
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