A vida depende de uma fonte de energia: no nosso caso das calorias contidas nos alimentos. Quando são ingeridas e metabolizadas pelo organismo, elas geram a energia química que necessitamos para a realização das funções vitais e das tarefas do dia-a-dia. Todos os alimentos possuem calorias, mas em diferentes quantidades.
A quantidade ideal diária é diferente para cada pessoa. Fatores como sexo, idade, altura, atividade física (entre outros) influenciam o gasto calórico do organismo.
O ganho de peso está associado, de forma direta, à diferença entre as calorias ingeridas e o gasto energético ao longo do dia. Se aumenta de peso é porque está a ingerir mais do que gasta. Se mantém o peso estável é porque ingere uma quantidade semelhante ao seu gasto diário. Se emagrece é porque está a consumir mais calorias do que ingere.
Gastar calorias numa caminhada de uma hora
Mesmo em repouso há consumo de calorias pelo metabolismo normal do nosso corpo. Manter o batimento cardiaco, regular a temperatura corporal, manter o funcionamento dos pulmões e do cérebro, gasta energia. Esse gasto é chamado de taxa do metabolismo basal (TMB).
O gasto total ao longo do dia é, portanto, a soma da TMB mais o gasto calórico com as atividades do dia a dia. Qualquer atividade, por menor que seja, implica sempre alguma queima de calorias. Quando dormimos, gastamos cerca de 40 kcal por hora, conduzir gasta cerca de 150 kcal por hora e 1 hora a caminhar gasta cerca de 300 kcal.
Atletas gastam mais
As pessoas ativas e com mais massa muscular gastam mais mesmo quando em repouso. Um atleta queima mais calorias a ver televisão do que uma pessoa sedentária, da mesma forma que uma pessoa que vai ao ginásio pelo menos 3 vezes por semana gasta mais a dormir que uma pessoa sedentária. Este é um dos motivos para a prática regular de exercício físico ser tão importante na manutenção do peso, da saúde e do bem estar.
De uma forma muito genérica, para conseguir emagrecer cerca meio quilo por semana, deve gastar, em média, 500 calorias a mais do que as que ingere ao longo do dia com os alimentos. Num plano alimentar de emagrecimento, para não existir risco de carências nutricionais, não é aconselhado ingerir menos de 1200 por dia.
Plano alimentar personalizado
O número de calorias é apenas um dos fatores a ter em conta na elaboração de um plano alimentar adequado. A sua distribuição em macronutrientes (proteínas, lípidos e hidratos de carbono) e micronutrientes (vitaminas, minerais e oligoelementos) tem de ser tida em conta. A simples contagem de calorias não é suficiente para garantir a prática de uma alimentação saudável e equilibrada. Para saber qual o aporte necessário à sua situação em particular, fale com o seu nutricionista. Só ele poderá avaliar, calcular e elaborar um plano alimentar personalizado e adaptado às suas necessidades específicas.
2 Comments
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Artigo muito interessante.
É possível realizar a consulta de nutrição em qualquer clínica Persona?! Na Clínica do Porto, é possível?!
Obrigada
Bom dia,
Agradecemos a sua mensagem e informamos que pode marcar uma Consulta de Nutrição em qualquer Clínica, nomeadamente na Clínica Persona do Porto.
Deste modo, solicitamos que nos contacte presencialmente ou, se preferir, através de um dos seguintes contactos: 226 093 040 ou 915 915 900.
Obrigada e cumprimentos