Colesterol – nem bonzinho, nem assim tão vilão!


É um fato que, na maior parte das vezes, o colesterol é visto como um inimigo a abater, associando-se o seu valor elevado a vários riscos de saúde, nomeadamente doenças cardiovasculares.

Contudo, é também um fato que o colesterol, em níveis normais, é não só benéfico, como fundamental para o organismo realizar algumas das suas funções. Para a produção de algumas hormonas e até de Vitamina D o colesterol é essencial.

O colesterol é obtido pelo nosso organismo de duas formas: através de produção própria (no fígado) e através da alimentação (sobretudo, carne, ovos e laticínios).

Ele é transportado no sangue através de lipoproteínas que estão classificadas em:

  • HDL (alta densidade);
  • LDL (baixa densidade);
  • VLDL (muito baixa densidade),

conforme a proporção de proteína e gordura contida em cada uma.

O colesterol HDL é conhecido como o “bom colesterol”, uma vez que a sua função é remover o excesso de colesterol do sangue e aquele que se encontra depositado nas artérias, devolvendo-o novamente ao fígado para ser eliminado.

O LDL é denominado “mau colesterol” porque é o responsável pelos depósitos de gordura nas paredes arteriais, impedindo o sangue de circular e aumentando assim o risco de doença cardiovascular.

As VLDL são responsáveis por transportar os triglicerídeos e por terem mais gordura do que proteína torna-as muito perigosas, aumentando significativamente o risco de doenças cardiovasculares.

É importante referir que não devemos olhar de uma forma isolada para os valores de “bom” e “mau” colesterol e sim também para os valores de triglicerídeos, pois umas das razões de muitas vezes o “bom colesterol” estar com valores baixos deve-se aos valores altos de triglicerídeos.

Ainda assim, o valor de colesterol total aceite como normal é de 190mg/dl na população em geral; em casos de doentes cardiovasculares, diabetes ou insuficiência renal o recomendado é inferior a 175mg/dl.

Acontece que, para satisfazer as suas próprias necessidades, a quantidade de colesterol produzida pelo nosso organismo é já suficiente.

O grande problema está na acumulação que fazemos ao ter uma alimentação desadequada, associada a outros fatores de risco, levando a um excesso dos valores e, por consequência, comprometer a saúde.

Isto leva a que, grande parte das vezes, tenhamos de recorrer à medicação para controlo dos mesmos.

As Estatinas são o grupo de fármacos muitas vezes eleito, contudo, esta terapia farmacológica deve ser sempre associada a uma alimentação regrada.

Apesar de recentemente terem surgido diversos estudos dentro da comunidade cientifica atestando que o uso de medicação para baixar os níveis de colesterol pode ser prejudicial à saúde, por piorarem a saúde cardíaca, ainda assim, cardiologistas continuam a afirmar a sua segurança e eficácia.

Ainda assim, a melhor forma de promover o controlo dos valores de colesterol passa por uma mudança de hábitos alimentares e estilos de vida.

Uma alimentação cuidada e diversificada (maior consumo de produtos hortícolas, fibras e menos gorduras saturadas, privilegiando gorduras ricas em ómega 3 – sementes, frutos secos, peixe gordo), controlo de peso e atividade física continuam a ser as melhores armas para controlar e até diminuir os valores de colesterol.

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