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Anemia: tudo o que sempre quis saber


Sabia que um em cada três portugueses apresenta deficiência de ferro, sendo que a carência deste mineral é causa de cerca de 50% dos casos de anemia?

O corpo absorve um a dois miligramas de ferro diariamente através da alimentação, quantidade equivalente à que é perdida normalmente por dia, pelo que a falta de ferro é uma das causas principais da anemia.

A Organização Mundial de Saúde estima que cerca de 25% da população mundial poderá ter algum tipo de anemia.

A prevalência é maior nas mulheres (devido ao ciclo menstrual e no terceiro trimestre da gravidez) do que nos homens e as duas faixas etárias mais afetadas são as dos 18 aos 34 anos e a partir dos 75 anos.

O que é?

A anemia é uma situação clínica que resulta da diminuição do número de glóbulos vermelhos no sangue ou do conteúdo de hemoglobina (pigmento que dá cor aos glóbulos vermelhos e tem como função transportar o oxigénio dos pulmões para os tecidos) para valores inferiores aos considerados normais.

Quais os valores de referência?

O diagnóstico é feito quando os valores de hemoglobina são inferiores a 13-14 g/dL nos homens e 12 g/dL nas mulheres.

Quais as causas?

Existem vários tipos de anemia.

A mais frequente (cerca de 90% dos casos) é a anemia ferropénica, causada pela deficiência de ferro.

Como principais causas destacam-se:

  • Hemorragias – perdas de sangue observadas no vómito, fezes ou urina, perdas menstruais ou durante a gravidez e o parto, lesões, cirurgia ou outras patologias como úlceras ou cancro;
  • Ingestão dietética deficiente ou reduzida absorção de ferro – pode ocorrer com a prática desequilibrada de dietas vegetarianas estritas e verifica-se também na doença celíaca, gastrite atrófica ou em doentes submetidos a cirurgia bariátrica;
  • Doenças crónicas – como o cancro, a infeção pelo VIH/SIDA, a artrite reumatoide e a insuficiência renal. Se a medula óssea deixar de produzir células irá desencadear-se também um quadro de anemia, como acontece nos linfomas, em alguns tipos de infeção ou após a utilização de alguns medicamentos.

Quais os sintomas?

Numa fase inicial, a anemia pode passar despercebida, sendo confundida com fadiga.

Numa fase mais avançada, associa-se uma falta de força generalizada, palidez, dor de cabeça, irritabilidade, alteração do sono, tonturas, dificuldade de concentração, depressão, perda de apetite, tensão arterial baixa, ritmo cardíaco acelerado, unhas quebradiças, queda de cabelo, mãos e pés frios, ausência de menstruação, intolerância ao exercício físico e perda de consciência.

Como tratar?

  • O tratamento pode incluir várias abordagens, dependendo do problema que está na origem da doença: Toma de suplementos alimentares e prática de uma alimentação equilibrada, de modo a suprir as carências de ferro, vitaminas (especialmente a vitamina C e B12) e minerais associados à anemia;
  • Em situações mais graves poderá ser necessário recorrer a transfusão de sangue, transplante de medula óssea e a cirurgia, de modo a corrigir situações de perda intensa de sangue devido a úlceras ou neoplasia, ou para remover o baço.

A importância da alimentação

Para a prevenção da anemia é essencial adotar uma alimentação saudável e equilibrada, onde se incluam alimentos ricos em ferro, como carne, peixe, ovos, leguminosas, cereais, frutos secos e vegetais de folha verde.

Para que a absorção do ferro seja realizada de uma forma mais eficiente, este deverá estar sempre associado a alimentos ricos em vitamina C, presente nos citrinos, kiwis, morangos, brócolos, pimentos e tomates. Uma boa dica passa por colocar sumo de limão no bife ou na salada, ou acompanhar a refeição com um sumo de laranja natural, por exemplo.

A vitamina B12 (que se encontra em alimentos como fígado, ostras, marisco ou ovos), o zinco (presente no amendoim, grão-de-bico, castanhas, espinafres e cogumelos) e o cobre (em alimentos como o cacau em pó, lentilhas, avelas, amêndoas, aveia e feijão), são nutrientes igualmente importantes na prevenção da anemia.

Por vezes, o aporte alimentar de ferro pode não ser suficiente, especialmente em períodos específicos, como é o caso da gravidez, aleitamento, infância e adolescência, pelo que é importante tomar suplementos alimentares.

As bebidas alcoólicas, o café e o chocolate devem ser evitados, na medida em que prejudicam a absorção de ferro pelo organismo.

Além disso, os alimentos ricos em cálcio, como leite e derivados, também contribuem para diminuir a absorção de ferro e a sua ingestão deve ser monitorizada. É importante procurar um médico, para obter um diagnóstico correto e iniciar o tratamento o quanto antes.

De seguida fale com o seu nutricionista.

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